terça-feira, 16 de outubro de 2012

Me cansei das falsas promessas, dos falsos  sorrissos e abraços, das palavras vazias..
Quem diz que ama, nunca quis saber, não se preocupou ou não estava lá quando meu humor mudou...não chorou as minhas lagrimas, nem vivenciou meus problemas.
Quem diz que nunca me abandonaria, me deixou no primeiro dia de  sol.
E tão pouco tem a me oferecer, além de cobranças e sentimentos que não posso dar.
E tão presa me arrasto no seu  impulso de andar, e tão triste gargalho os seus sorrisos, choro suas felicidades e bebo cada uma de suas  lagrimas. E tão incerta vou caminhando onde me levam, sem acreditar no seu amor, sem saudades da vivência que vc me impôs.
Eu que já fui tão corajosa, tão certa de mim...cedi a sua paixão por si mesmo, e como um trofeu, fico presa a essa estante, observando o que passa lá fora e sem entender o que se passa o aqui dentro!!!

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Certas coisas nunca devem ser ditas, nem mesmo escritas. Aprendi. Me arrependo por ter magoado alguem que amo, por mera vaidade. No intuito de ser nobre, talvez eu tenha sido cruel. Deixo o orgulho de lado e peço perdão.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Ele me explica o que é o amor, cheio de intenção em cada palavra, de emoção em cada gesto. Cheio de mim em seu olhar, em suas mãos, em sua boca... E ainda me pergunta por que não posso acreditar.

sexta-feira, 16 de março de 2012

A noite...

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Quem poderia lhe dizer o que era certo ou errado?
Quem tinha tantas respostas assim ao alcance da mão?
Ela sabia que não as tinha, tinha somente um amontoado de perguntas, e de erros, muitas culpas, não entendia como tudo funcionava, como as pessoas diziam coisas que não sentiam, ou sentiam coisas que não diziam... e mais uma vez cansada de esperar por uma iluminação divina, que nunca vinha, deitou-se e tentou dormir.
Mais a noite pode ser muito assombrosa, deitada no escuro tinha medo de abrir os olhos.
E quando cansada de ser atormentada por seus pensamentos, ela caminha no escuro, caminha como se toda coragem do mundo tivesse sido dada a ela, ela sabia o que fazer, ela sabia como resolver, tinha lido muitas coisas a respeito. Não queria mais um dia na escola, não queria mais conversa com as amigas e nem sonhar com seu professor perfeito que mal a olhava, ela queria dormir, mais sem o medo de ser quem era, sem o medo de que descobrissem seu segredo.
Teria saudades da mãe, boa senhora, muito devota, que sempre lhe dizia da bondade de Deus, mais pouco coerente quando dizia dos terríveis castigos  que ele imporia a quem o desobedecesse...
Ela sabia o que fazer,e por um instante teve medo do que decidira, mais parada no corredor escuro, imaginou voltar pra cama, e o medo terrível do escuro fez com que ela se aproximasse da janela, e da luz da noite lá fora, por um longo minuto visualizou as estrelas, imaginou que tudo aquilo não fazia mais sentido, e perdida ali em seus pensamentos, imaginou que os dias em que se morre deveriam ser dias de chuva, dias escuros, e não uma noite quente como aquela, cheia de estrelas, mais a dor é o que a movia, a dor também define propósitos, por vezes a apatia é mais que um estado de espirito, e o desespero é mal conselheiro.
Debruçou-se a janela e sentiu a brisa quente que a tocava, inspirou uma ou duas vezes como se quisesse recuperar a coragem, olhou a rua lá em baixo, os carros que se moviam rapidamente, as luzes que lhe dilatavam os olhos, olhou mais uma vez as estrelas e deixou o corpo fluir lentamente, sentiu um leve alivio por um segundo e depois o vento que lhe bagunçava os cabelos...oito andares em poucos segundos, mais a sensação de paz  parecia durar pra sempre...

quinta-feira, 8 de março de 2012

...

Não posso mudar o que eu sinto, não posso fazer mais do que me desculpar, não repetir os mesmos erros, e esperar que você possa perdoa-los. Não ser outra pessoa, apesar de ter tentado por muitas vezes, umas mais doce, outras mais simpática, tentativas inúteis de disfarçar o que eu sinto. Gosto dos seus olhos, quando se fixam em mim, quando traduzem seus sentimentos, tão contrários das suas palavras duras, dos seus gestos extravagantes, das suas atitudes autoritárias...queria acreditar no seu amor, como acredito nessas horas.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Sobre a chuva - Parte III





O tempo passa lá fora, mais aqui dentro é como se tudo estivesse no mesmo lugar. Ainda tenho medo da chuva, de molhar os pés ou desmanchar minha escova, ainda espero chegar lá, mesmo não fazendo ideia do por que isso é tão importante...mais todo mundo diz que é! Todo mundo sabe disso. Eu só me convenço... 
E com o tempo, isso é a única coisa que importa, é o que todos esperam de você, mesmo que não tenham estado do seu lado, por todo o tempo, há sempre partes do caminho onde é preciso caminhar sozinha, por mais que isso seja triste, por mais que você tenha prometido nunca me  abandonar. Eu entendo, e um dia vou ser capaz de sorrir ao lembrar disso, e te perdoar. Mais não hoje! Hoje eu realmente precisava de você aqui, eu esperava que você estivesse aqui, pra te contar como foi o meu dia, como eu senti medo de toda essa expectativa, de te decepcionar, de não chegar a lugar nenhum. Falar de como tudo tem dado tão errado, de como eu me sinto sozinha, mais sei que isso faz parte do caminho, e sei que depois da curva que agora me parece intransponivel, você vai estar lá, preciso acreditar nisso.Talvez esse seja meu motivo, o que me move a continuar... só não sei se isso é certo, caminhar por alguem que eu não sei se vai estar lá.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

(.....)

Por entre a porta entreaberta, ouvia-se as vozes que murmuram lá fora. Tanto a dizer e mesmo assim não dizia, enquanto a chuva abafava qualquer refugio externo, trancava qualquer possibilidade de fuga, ali dentro daquele quarto.
Por entre a fresta observava os vultos conturbados, que se moviam a metros dali, como sombras que dançavam no breu. Não entendia como tudo se passava, o que movia aquelas pessoas, o que as guiava sempre no seu caminho tão correto, não entendia por que era tão correto assim...
O que as dava o direito de decidir sua vida, suas paixões, suas vontades...por entre a porta entreaberta, olhava o que passava lá fora, mais por escolha vivia sempre ali dentro, com medo da chuva, de molhar os pés, por entre as frestas observava, mais só observava, por sentir que não podia fazer mais nada... 

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Mais um ano!

E mais uma vez ouvimos dizer que tudo se inicia novamente...
Quantos inicios serão precisos pra perceber...nos enchemos mais uma vez de novas esperanças e expectativas, sonhos gigantescos que não seremos capazes de realizar, mais ainda assim insistimos em dizer possiveis, nos enchemos de falsas promesas de um futuro, de carater, de vicios melhores...
Esquecemos somente que é apenas mais uma data não uma nova vida, não seremos pessoas melhores como que por encanto ,somente por um rito que homenageia o tempo, precisaremos de bem mais que isso, sempre se precisa..
A verdade é ,caros amigos... que feliz de verdade, somente os ignorantes!